segunda-feira, 30 de julho de 2007

Raindrops keep falling on my head

"Mas o que eu queria dizer é que a gente é muito preciosa, e que é somente até um certo ponto que a gente pode desistir de si própria e se dar aos outros e às circunstâncias."
- Clarice.


Nunca mudou nada porque no dia seguinte eu sempre voltei sorrindo.

E se eu retornasse com essa cara que mostra o que eu estou sentido agora? Então, ouviria frases que me valorizariam, diriam o quanto eu sou importante e depois fecharíamos tudo com as suas famosas desculpas.

Mas, e se eu não aparecer mais?

Verbos, qualquer criança da primeira série sabe que os verbos representam ação, e verbos sem ação não existem. O gostar significa fazer gostar, o se importar significa se importar, e principalmente o respeitar não significa nada menos do que a ação respeitar.

Palavras soltas se tornam promessas, e eu não preciso que alguém massageie meu ego.
Acontece que, pra toda a paciência, existe um limite. Não quero que alguém corra agora em minha direção gritando "Não vá", muito menos ouvir-te dizer "Eu sei, eu sempre estrago tudo". Isso tudo eu já ouvi, e mais de uma vez. Agora só me interessa a verdade.

Porque a mais pura verdade é que não existe "Eu me importo", existe sim é o "Eu preciso de você, enquanto eu não tenho ninguém por aqui."




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