terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Vertigem

"Quando eu desmaiei esta noite, eu estava morrendo de medo, eu estava aterrorizado. E então te vi, e prometi a mim mesmo que se eu pudesse apenas me levantar, eu andaria até você... e te diria o quanto eu preciso de você e o quanto eu te quero... e como nada mais me importa.
-Nathan Scott, One tree Hill.

Começou com um mal estar repentino. Minha cabeça latejava e meus olhos tremiam. Dado momento eu já não conseguia mais olhar na cara das pessoas, chega uma hora que tudo some, você some. E eu me perco.

O ar me falta, e cada barulho vira um paradoxo: distante o suficiente pra ser incompreensível, mas ampliado o suficiente pra encher meus ouvidos. A multidão se multiplica e o espaço diminui. Me sinto pequeno, insignificante no meio disso tudo. É tanta gente, é tanta coisa, são tantos barulhos...


E então você me abraçou.


Onde eu estava mesmo?


Ah, sim! eu estava passando mal. Devia ser...

Agora eu entendo cada vez mais claramente o efeito que você causa na minha vida. Já faz um tempo que estamos juntos e o sentimento só aumenta. Cada vez fica melhor.

Será que a gente achou a fórmula para um relacionamento saudável? Ou será que a compatibilidade é maior que todo o resto?

Muita coisa ainda vai acontecer, eu sei. Mas eu estou na minha forma mais perigosa: muito mais forte, eu sei o que eu quero e ainda por cima absolutamente mal acostumado com a felicidade.

Pra me roubarem tudo isso vai ser muito difícil.

E eu não desisto por nada nesse mundo.


"Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata."

-Clarice Lispector

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